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ToggleReforma Tributária 2026: por onde começar e como sua indústria pode se preparar
A partir de 2026, a ampla Reforma Tributária promete redefinir o cenário fiscal do setor industrial, substituindo o PIS/COFINS pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e unificando ICMS/IPI no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Sem a preparação adequada, sua indústria corre risco de sofrer impactos diretos nos fluxos de caixa, custo de conformidade e competitividade.
Com a Lei Complementar nº 214 sancionada em janeiro de 2025 e o cronograma de transição se estendendo até 2033, a hora de agir é agora. Antecipar cenários, ajustar sistemas de TI e capacitar a equipe serão passos decisivos para garantir tranquilidade e eficiência diante deste novo modelo tributário.
Por que a reforma tributária exige ação imediata em sua indústria
Imagine sua indústria enfrentando uma mudança radical na tributação sem nenhum preparo prévio: os novos instrumentos fiscais podem alterar diretamente seus custos de produção, fluxo de caixa e competitividade no mercado. A transição do PIS/COFINS para a CBS e a unificação de ICMS/IPI no IBS trazem riscos como aumento de carga tributária em alguns produtos, falhas na apuração de créditos e gargalos operacionais que, sem ação imediata, podem gerar multas e perdas financeiras. Por outro lado, quem começar a mapear processos, revisar contratos e treinar equipes ainda em 2025 terá a oportunidade de aproveitar a maior previsibilidade do sistema e otimizar a gestão de tributos. Não espere 2026 para correr atrás do prejuízo: o momento de agir é agora.
Novas regras a partir de 2026: CBS, IBS e cronograma de transição
Em 1º de janeiro de 2026 entram em vigor os principais pilares da reforma: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A CBS substituirá o PIS e a Cofins, criando uma única alíquota federal incidente sobre a receita bruta das empresas. Já o IBS unificará o ICMS e o IPI, com base de cálculo concentrada no valor agregado em cada etapa da cadeia produtiva.
O cronograma de transição, definido na Lei Complementar nº 214/2025, prevê ajustes graduais até 2033, permitindo que empresas e fisco adaptem sistemas e procedimentos. Confira as principais etapas:
- 2026–2027: extinção de PIS/Cofins e início da apuração e pagamento da CBS;
- 2028–2029: fase piloto do IBS em alguns setores, com testes de crédito e compensação;
- 2030–2032: expansão do IBS para todas as operações interestaduais e internas;
- 2026–2033: período de ajustes finais, homologação de processos e consolidação do regime unificado;
Com esse modelo, ganha-se simplificação na legislação, redução de litígios e maior previsibilidade no cálculo de tributos. No entanto, as indústrias precisarão revisar contratos, sistemas de TI e rotinas de apuração para garantir conformidade plena e aproveitar benefícios de crédito.
Principais desafios na adaptação de sistemas e processos
Para se adequar ao novo modelo tributário de CBS e IBS, as indústrias enfrentarão desafios que vão além da simples atualização de alíquotas. Será necessário repensar processos internos e reforçar a governança fiscal para evitar gargalos e multas.
- Ajustes em sistemas de TI: migração ou customização de ERPs, integração de módulos de cálculo de tributos e automação de apuração de créditos;
- Capacitação da equipe contábil: treinamentos sobre as novas bases de cálculo, simulações de cenários de carga tributária e atualização contínua dos procedimentos;
- Revisão da gestão de estoque: implantação de controles precisos de entradas e saídas, rastreamento do valor agregado em cada etapa e auditorias periódicas;
- Monitoramento de compliance: criação de indicadores gerenciais e relatórios fiscais para garantir transparência e aderência às novas regras.
Antecipar esses ajustes reduzirá riscos de autuações, permitirá melhor gestão de caixa e assegurará maior eficiência operacional durante o período de transição.
Passo a passo para preparar sua empresa
Para garantir uma transição tranquila à reforma tributária, é fundamental iniciar em 2025 uma série de ações práticas e coordenadas. Confira as etapas:
- 1. Diagnóstico tributário: mapeie a estrutura atual de tributos, identifique riscos e oportunidades de créditos fiscais.
- 2. Planejamento de cenários: simule diferentes alíquotas e impactos de CBS e IBS nas margens de lucro e fluxo de caixa.
- 3. Atualização de sistemas: ajuste ou adquira módulos de ERP para apuração unificada de CBS e IBS, garantindo rastreabilidade dos créditos.
- 4. Revisão de controles internos: redefina processos de lançamento fiscal, auditoria de estoque e procedimentos de compliance para atender às novas regras.
Executar esse passo a passo com antecedência permitirá antecipar desafios, reduzir riscos de autuações e assegurar maior previsibilidade financeira durante o período de transição. Comece agora e coloque sua indústria à frente das mudanças.
Como a MaxBPO pode ajudar sua indústria nessa jornada
Ao enfrentar a complexidade da transição para CBS e IBS, a MaxBPO oferece soluções integradas que garantem conformidade e tranquilidade para sua indústria em todas as etapas do cronograma de transição.
- BPO Financeiro: gestão completa de contas a pagar e receber, fluxo de caixa e conciliação bancária adaptados às novas regras tributárias;
- Contabilidade Consultiva: análise personalizada de impactos fiscais, identificação de oportunidades de crédito e orientações estratégicas para otimizar sua carga tributária;
- Planejamento Tributário: simulações de cenários, revisão de processos e assessoria especializada na implementação do modelo unificado CBS/IBS;
Com uma equipe dedicada de contadores e consultores, a MaxBPO mapeia riscos, atualiza sistemas e capacita sua equipe, liberando sua gestão para focar no core business enquanto assegura a conformidade plena às novas obrigações a partir de 2026.
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Fonte Desta Curadoria
Este artigo é uma curadoria do site IOB Notícias. Para ter acesso à matéria original, acesse Reforma Tributária: confira dicas e saiba por onde começar